contos de Detetive Particular
Era uma manhã fria e cinzenta quando recebi a ligação O Caso da Chave Misteriosa. Era uma manhã fria e cinzenta quando recebi a ligação me esperava no Café Solene, um lugar discreto na zona central da cidade.
Cheguei pontualmente, encontrando Clara sentada em um canto, segurando uma chave dourada. Seus olhos estavam inquietos, como se escondessem algo que ela não queria revelar.
“Sr. Santiago,” começou ela, colocando a chave na mesa. “Meu irmão desapareceu há três dias. A única pista que tenho é esta chave, que apareceu no nosso antigo apartamento ontem à noite. Não sei de onde veio, mas acredito que pode levar até ele.”
Peguei a chave e examinei com cuidado. Não havia inscrições, apenas um número gravado no metal: A206. O Caso da Chave Misteriosa
“Você já tentou a polícia?” perguntei, enquanto colocava a chave no bolso interno do meu casaco.
“Tentei, mas eles acham que ele apenas fugiu… Eu conheço meu irmão. Algo está errado.”
Aceitei o caso. Primeiro, fui até o antigo apartamento dela. Um prédio antigo, mas bem cuidado, com um porteiro que parecia conhecer todos os moradores pelo nome. Ele não lembrava de ninguém entrando para deixar a chave, mas mencionou que havia um depósito no porão com trancas numeradas.
No depósito, o armário A206 estava trancado. A chave dourada deslizou suavemente pela fechadura, revelando o que havia dentro: uma pasta cheia de documentos, um passaporte falso e uma foto de Clara com seu irmão, tirada anos atrás. No verso da foto, uma mensagem escrita à mão dizia: “Não confie em ninguém, nem mesmo nela.”
Voltei ao café para confrontar Clara, mas ela não estava mais lá. A garçonete me informou que ela saiu apressada logo após nosso encontro. Algo não fazia sentido. Resolvi investigar o conteúdo da pasta, que me levou a um nome: Roberto Moretti, um empresário com laços suspeitos com o submundo do crime. O Caso da Chave Misteriosa
Depois de um pouco de persuasão (e uma garrafa de whisky compartilhada com um informante), descobri que Clara trabalhava para Moretti. Seu irmão havia descoberto algo que não devia e desapareceu para se proteger, mas Clara estava seguindo ordens para encontrá-lo.
Sabendo disso, armei uma emboscada. Fingi ter encontrado o paradeiro do irmão e a convidei para um “encontro final”. Quando Clara apareceu, não estava sozinha. Dois capangas a acompanhavam, mas, graças à ajuda de um contato na polícia, eles foram interceptados antes que a coisa toda virasse um tiroteio.
No fim, localizei o irmão de Clara em um pequeno hotel nos arredores da cidade. Ele estava disposto a testemunhar contra Moretti, e a chave dourada tornou-se a evidência que faltava para conectá-los a um grande esquema de corrupção. O Caso da Chave Misteriosa
Clara? Bem, ela teve um fim menos glamoroso: três anos atrás das grades, graças à delação de seu próprio irmão.